EREM DE JATOBÁ

Este blog é um espaço destinado ao estudo das tecnologias aprimorando o ensino aprendizagem na escola.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Nove dicas para usar bem a tecnologia em sala de aula




O INÍCIO  Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO  No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL  Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO  Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO  Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO  A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE
  Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA  Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA  Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.
Reportagem sugerida por oito leitores: Alana Cristina Lorde, Várzea da Palma, MG, Graziela Stein, Marabá, PA,Jaqueline Alves Silva Soares, Caetanópolis, MG, Karla Capucho, Vitória, ES, Kelly Silva Monteiro, São Gonçalo, RJ, Luciano Alves da Silva, São Lourenço da Mata, PE, Nadia Pereira Marques, Cristalina, GO, e Thais Silvestre Rosa, Rio de Janeiro, RJ

sábado, 21 de julho de 2012

Conceituando Hipertexto


André Lemos afirma que: O hipertexto é uma nova forma de ler, escrever, pensar, ensinar e aprender, sendo uma organização de informações e conhecimentos baseada na multilinearidade, links e redes, pois cada link remete a outras páginas (ou a outras partes da mesma página) que remetem a outras e assim por diante.
Segundo ele, todo texto escrito é, em certa medida, um hipertexto. Todo texto remete para fora de si mesmo uma vez que só se completa ao ser lido e essa leitura é única, individual, particular a cada leitor. Ao ler um texto cada leitor acessa uma gama de memórias e faz conexões com saberes anteriores, divaga, imagina, viaja, raciocina, levanta questões ou tira conclusões. Somos hipetextuais o tempo todo, pois aprendemos hipertextualmente. "...o leitor se engaja num processo também hipermidiático, pois a leitura é feita de interconexões à memória do leitor, às referências do texto, aos índices e ao índex que remetem o leitor para fora da linearidade do texto.
O hipertexto, propriamente dito, é uma forma "concreta" de fazer essa projeção "para fora" do texto inicial. Ao propor uma série de caminhos através dos links que disponibiliza o hipertexto oferece ao leitor uma espécie de self-service de informação. André Lemos

Em seu livro “A Era do hipertexto” Antonio Carlos Xavier afirma que o hipertexto descentraliza o conhecimento de um modo geral, franqueando o acesso aos seus potenciais usuários que podem, virtualmente, a adquirir mais saber ou, pelo menos, a possuir mais informações sobre tudo e assim conseguir fazer suas escolhas com mais convicção. http://profxavier.blogspot.com.br/

Conclusão: Hipertexto é um texto que nos permite ir além e ampliar os conhecimentos sobre um determinado assunto, pois possui hiperlinks ou simplesmente links que levam a outros documentos, outros sites ou a janelas de conceitos adicionais, que esclarecem melhor o assunto ou acrescenta coisas novas. 

Francisca Freire

http://www.idprojetoseducacionais.com.br/artigos/Ler_e_escrever_na_cultura_digital.pdf

http://josecicero.wikispaces.com/file/view/Texto_Pingos_nos_is.pdf

http://www.slideshare.net/vantiere/pingos-nos-is-slaides

PROFESSOR APRENDIZ


Ser professor nos dias de hoje é ser antes de tudo um aprendiz, na medida em que estamos vivendo numa sociedade diferente daquela em que fomos crianças e jovens. Não somente os professores mais velhos que, diga-se de passagem, talvez necessite de mais empenho, como também os mais novos que não possuem experiência e precisam tomar pé da situação. O professor de hoje tem a seu favor, muitas facilidades proporcionadas pelas novas tecnologias o que possibilita melhor desempenhar o seu papel de mediador da aprendizagem, mas por outro lado, tem dificuldades de lidar com elas por diversas razões, especialmente o pouco tempo para aprender, e é ai que o ser aprendiz faz a diferença. É ai que o professor pode aproveitar e aprender muita coisa com seus alunos que são mestres no assunto.

Francisca Freire

O ato de ser professor -http://www.webartigos.com/artigos/o-ato-de-ser-professor/24789/


Quem sou como professor e aprendiz - http://cleiamqueiroz.blogspot.com.br/2009/06/quem-sou-como-professor-e-aprendiz.html

sexta-feira, 6 de julho de 2012


Por Marcus Tavares
Marise Brandão é Orientadora Tecnológica Educacional do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Até pouco tempo era professora de Atividades Integradas – Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências e Artes – na Escola Estadual Dr. Álvaro Rocha, localizada no município de Barra do Piraí, no Estado do Rio de Janeiro. Quem a conhece pela primeira vez rende-se logo à sua simpatia. Mas, em seguida, impressiona-se com o seu trabalho de dedicação ao ensino e ao uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na sala de aula.
Não é à toa que Marise, hoje, também atua como Orientadora Tecnológica do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Capacidade reconhecida internacionalmente desde 2008, quando ela ganhou o título de Embaixadora da Microsoft e o prêmio Microsoft Educadores Inovadores – categoria Educador Inovador.
VEJA MAIS...

“Eles  [crianças e jovens] ‘vivem’ tecnologias e quem não vive sonha em viver. É o mundo deles. Isto é fato. Como ignorar este potencial? Como permanecer no cuspe e giz?”, Marise Brandão. http://mariseb.wordpress.com/

Integração das Novas Tecnologias na Escola


Avançamos consideravelmente quanto à integração das novas tecnologias na educação. Atualmente nas escolas dispomos de tecnologias que nos possibilitam uma melhor qualidade do ensino-aprendizagem, porém a velocidade das mudanças, especialmente no que se refere a internet que transforma a nossa vida independente da nossa disponibilidade para o bom uso das mesmas, nos dá a sensação de que estamos sempre atrasados. É certo que nós educadores estamos tentando incorpora-las a nossa prática pedagógica, mas as dificuldades do cotidiano do professor impede acompanhar com eficácia a velocidade dessas mudanças.Na nossa escola uma grande parte dos educadores está se empenhando bastante no sentido de acompanhar as mudanças, mas é preciso que todos se esforcem em usar a tecnologia cada vez mais em favor da aprendizagem, visto que as aulas tradicionais não conseguem mais despertar o interesse dos alunos. Portanto, é necessário que o professor seja antes de tudo um incentivador do aprender, proporcionando aos seus alunos um participar e um produzir prazerosos, com o uso dessas tecnologias que tanto os atraem. E ele ainda sairá ganhando, na medida em que aprenderá muitas coisas, pois os alunos estão a nossa frente no uso dos recursos tecnológicos mais atuais.

Depoimentos de professores da Escola de Jatobá:

. Profª. Suely: O aluno atua como autor dependendo da postura do professor, que leve o aluno a refletir sobre o que está lendo, vendo ou ouvindo, possibilitando-lhe construir uma aprendizagem mais significativa.

. Prof. Osmar: O uso da tecnologia vem proporcionando uma maior interação entre os alunos e o professor, e dependendo de como é usada, pode ser uma ferramenta importantíssima de auxílio as aulas.

. Profª. Zenilda: Muitas tecnologias são utilizadas diretamente com o aluno de forma que ele seja autor e estas sejam empregadas no cotidiano pessoal, enquanto outras dificultam a autoria levando o aluno a uma postura de leitor/receptor.

. Profª. Fátima: Os alunos são autores do que lhes passa a mídia. As páginas da web, por exemplo, tem o poder de prender a atenção dos mesmos, e é com as novas tecnologias que podemos envolve-los no mundo do conhecimento fazendo o intercambio com o currículo a ser trabalhado de forma dinâmica que prenda a sua atenção, mas o objetivo maior é transformar o aluno em autor da sua história.

Francisca Freire

Sobre Tecnologias na Educação:



Reflexões sobre o uso das TIC na Educação


A era digital traz consigo uma série de mudanças comportamentais tanto de alunos como de professores. Enquanto a escola se adapta aos novos meios, o aluno, por ser mais despojado e destemido, avança um passo adiante em relação ao professor no que concerne ao uso das novas tecnologias. A escola trava uma batalha para equipar o ambiente para o uso dos meios digitais e os professores buscam se adequar ao “novo”. O desafio de encontrar tempo e de direcionar o conhecimento dos alunos para o bom aproveitamento faz com que os avanços aconteçam em passos lentos. Mas os avanços acontecem. O professor agora, direciona o que o aluno aprendeu de forma aleatória, dando um sentido pedagógico, torna-se parceiro deste aluno na construção do conhecimento e na compreensão do mundo, redimensionando o pensamento humano. O conhecimento como rede, caracteriza-se pela hipertextualidade, pela interconectividade e pela transversalidade, o aprimoramento dos processos cognitivos acontece a partir das interfaces interativas que favorecem o convívio com outros modos de pensar, outras culturas e outros modos interpretativos da realidade. Capacitando o aluno para competências como: a aquisição de informação, a interpretação da informação, a análise da informação, a compreensão da informação e a comunicação da informação, o professor é levado a mudar a sua mentalidade e as formas de ensinar e aprender. Contudo alguns professores ainda fazem pouco ou nenhum uso das novas tecnologias e insistem em continuar com aquelas velhas aulas preparadas e decoradas a muito tempo atrás, levando a turma ao desinteresse e a indisciplina, pois os alunos da atualidade que vivem rodeados pelas tecnologias de última geração e, diga-se de passagem, o atraem consideravelmente, não suporta mais as tais aulas que esses professores insistem em faze-los assistir passivamente. Há ainda aqueles que as usam, mas apenas para ilustrar as suas aulas.