A
era digital traz consigo uma série de mudanças
comportamentais tanto de alunos como de professores. Enquanto a
escola se adapta aos novos meios, o aluno, por ser mais despojado e
destemido, avança um passo adiante em relação ao
professor no que concerne ao uso das novas tecnologias. A escola
trava uma batalha para equipar o ambiente para o uso dos meios
digitais e os professores buscam se adequar ao “novo”. O desafio
de encontrar tempo e de direcionar o conhecimento dos alunos para o
bom aproveitamento faz com que os avanços aconteçam em
passos lentos. Mas os avanços acontecem. O professor agora,
direciona o que o aluno aprendeu de forma aleatória, dando um
sentido pedagógico, torna-se parceiro deste aluno na
construção do conhecimento e na compreensão do
mundo, redimensionando o pensamento humano. O conhecimento como rede,
caracteriza-se pela hipertextualidade, pela interconectividade e pela
transversalidade, o aprimoramento dos processos cognitivos acontece a
partir das interfaces interativas que favorecem o convívio com
outros modos de pensar, outras culturas e outros modos
interpretativos da realidade. Capacitando o aluno para competências
como: a aquisição de informação, a
interpretação da informação, a análise
da informação, a compreensão da informação
e a comunicação da informação, o
professor é levado a mudar a sua mentalidade e as formas de
ensinar e aprender. Contudo alguns professores ainda fazem pouco ou
nenhum uso das novas tecnologias e insistem em continuar com aquelas
velhas aulas preparadas e decoradas a muito tempo atrás, levando
a turma ao desinteresse e a indisciplina, pois os alunos da
atualidade que vivem rodeados pelas tecnologias de última
geração e, diga-se de passagem, o atraem
consideravelmente, não suporta mais as tais aulas que esses
professores insistem em faze-los assistir passivamente. Há
ainda aqueles que as usam, mas apenas para ilustrar as suas aulas.
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